ABDÔMEN JOVEM E FIRME: GENÉTICA, ALIMENTAÇÃO CORRETA E EXERCÍCIOS.
Umas das questões que mais aparecem no consultório de cirurgia plástica é a dúvida de como ficaram as cicatrizes da lipoabdomnoplastia e se podemos aumentar a nádega com a gordura retirada da lipoaspiração.
A resposta é: depende para a primeira e sim para a Segunda.
A lipoabdomnoplastia, ou seja, o ato de fazer lipoaspiração ao mesmo tempo em que a abdomnoplastia, melhorou em muito o resultado das cirurgias abdominais, pois ao mesmo tempo em que trata os indesejáveis depósitos de gordura da barriga, dos flancos etc. melhorando o contorno corporal e o acinturamento, trata também a musculatura abdominal e retira o excedente de pele, visto que, sem esta retirada de pele não haveria os excelentes resultados da técnica.
O lipofilling ou lipoescultura das nádegas quase sempre acompanha estes procedimentos, uma vez que dificilmente teremos tanta área doadora de uma só vez. Este procedimento aumenta um pouco o tempo de cirurgia, mas os resultados são inquestionavelmente bons, produzindo um aumento real e natural da região glútea.
NÁDEGAS JOVEM E FIRMES: GENÉTICA, ALIMENTAÇÃO CORRETA E EXERCÍCIOS.
A quantidade de pele que está sobrando durante o procedimento, é que irá determinar o tamanho e o tipo de cicatrizes residuais. Nos casos leves, onde apenas a região inferior da barriga sofreu com a gravidez e a quantidade de pele é pequena, podemos realizar um mini abdômen. A cicatriz residual é pouco maior que uma cicatriz de cesariana e não precisamos mexer no umbigo. Este é o procedimento mais desejado, porém a indicação correta é pequena isto que é nítido onde não há sobra de pele a cima do umbigo.
Quando se percebe, além da sobra a baixo do umbigo, sobras à cima do umbigo, novamente é a quantidade de pele sobrando à cima do umbigo que irá determinar se faremos uma abdomnoplastia completa ou uma midi-abdomnoplastia. A diferença é que no midi-abdomen ficará um pequeno traço vertical, às vezes de dois centímetros, junto à cicatriz do abdômen. Isto ocorre quando no andar de cima do abdômen nós já temos bastante pele sobrando, porém, não o suficiente para retirar toda a pele da marcação de uma abdomnoplastia total.
Nas abdomnoplastias totais ou completas toda a pele do abdômen inferior, incluindo o umbigo é retirada, restando apenas um novo umbigo e a cicatriz abdominal baixa, sem o tracinho vertical. Novamente, com tracinho ou sem tracinho não é uma questão de vontade do cirurgião, mas sim uma determinação da sobra de pele.
Antigamente as cicatrizes abdominais eram altas e retas, pois os biquínis eram igualmente altos. Quase sempre a cicatriz das abdomnoplastias eram muito próximas da nova cicatriz umbilical, o que exigia menos pele do andar superior da barriga. Era aceito na época, pois o biquinão escondia. A necessidade de esconder as cicatrizes hoje em dia, com biquínis muito mais baixos obrigou a confecção de cicatrizes curvas mais baixas em direção à pelve. Quando a sobra de pele a cima do umbigo é grande, é fácil entender que não haverá tracinho vertical. Nos casos de pouca ou moderada sobra de pele a cima do umbigo, em alguns casos, o tracinho vertical, que nada mais é do que o umbigo antigo transformado em um traço. A outra opção nestes casos seria, em vez disto, colocar a cicatriz abdominal mais alta optando-se por biquínis igualmente mais altos, a conversa entre cirurgião e paciente deve abordar este tema.
A grande maioria dos pacientes se encontram nas abdomnoplastias completas e nos midiabdomens, poucos casos são de mini abdômen. Em todas as modalidades haverá redução de medidas e um melhor contorno corporal. A intenção é sempre deixar as menores e melhores cicatrizes, que se amenizem com o tempo e se disfarcem com as vestimentas.
Lembre-se Cirurgia plástica é com o Cirurgião Plástico.
Por: Dr. Israel S. Filho
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